Em (Português)
O OM-LAB (OBJETO MULTIMÍDIA - CNPQ) reúne neste momento artistas, arquitetos e teóricos com o objetivo de desenvolver uma pesquisa poética-teórica, através de aproximações aos espaços urbanos, com diferentes estratégias de deslocamentos e, por vezes, com ações de inserção e traduções visuais, com o intuito de praticar a desterritorialização e a partir desta propor objetos sensíveis materiais e imateriais através de diferentes mídias.
No período entre 2014 e 2017, os participantes do grupo de pesquisa escolheram como objeto a ser ativado, o MURO da Av. Mauá, em Porto Alegre, Brasil. E, a partir deste (não) monumento urbano propuseram com suas poéticas visuais e com suas reflexões teóricas, considerações e desdobramentos sobre os "territórios" e seus limites visíveis e invisíveis.
Em 2017 o grupo de pesquisa deslocou suas ações para a região do 4º DISTRITO de Porto Alegre-RS, Brasil, sem abandonar de todo o MURO, por sua proximidade geográfica e social. Em 2018, os pesquisadores do OM-LAB firmaram um convênio colaborativo através do PROJETO VIA, coordenado por Tetê Barachini, entre o Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Associação Cultural Vila Flores [ACVF]. Além das publicações, encontros e exposições, destacamos as Residências Artísticas VIA, realizadas na Sala do OM-LAB no Vila Flores, entre 2017 e 2018.
Em 2019, o grupo de pesquisa retorna para o espaço da UFRGS, agora com uma sala compartilhada em parceria com o fotógrafo e professor Luiz Eduardo Achutti. Entre março de 2020 e início de 2022, devido a COVID-19 e suas consequências, o grupo passou a realizar atividades em formato mais introspectivo a partir da localização residencial dos artistas-pesquisadores, exposições on-line, organização de dossiê para a Revista Porto Arte. Consideramos ser necessário fazer uma pausa nas atividades externas presenciais com o intuito preservar a vida e acabamos por escutar os silêncios urbanos.
Em 2022, iniciamos a retomada dos deslocamentos para os locais externos e nos movemos para as áreas de preservação ambiental como o Parque Estadual Itapuã - RS e a partir deles iniciamos um debate sobre a nossa relação com os espaços urbanos adensados.
Em 2023, retomamos nossas atividades de reconexão coletiva do grupo com a residência artística (APEAR) e planejamentos de desdobramento da mesma em outro local, realização de exposições coletivas dos membros do grupo, além de participação em eventos e publicações na área.
Em 2024, o grupo faz 10 anos de atividades. Nosso planejamento é a retomada de deslocamentos coletivos para áreas geográficas específicas e a partir delas realizar exposição e material de reflexão.
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